Alguns frutos das arvores caiam na água provocando ondulações,
A toalha quase não parava em cima da grama e as folhas do seu livro não paravam de voar,
Nós dois sentados em um parque cantando, tocando, conversando, sorrindo...
Engraçado como mesmo depois de tanto tempo seu sorriso continuava o mesmo e o brilho dos seus olhos estava ainda mais reluzente.
Talvez eu não devesse estar ali, na verdade eu nem sabia por que tinha resolvido voltar.
Mas agora, analisando essa cena eu não conseguia me arrepender de ter vindo.
Sua mão afastava meu cabelo do rosto e colocava os fios atrás da orelha.
Ouvi sua voz bem perto do meu ouvido me pedindo desculpas
Mesmo sem acreditar em tudo aquilo, em todas aquelas palavras, eu tentei.
Eu sei, estava entrando em mais um sonho que eu já saberia o fim, mas não era justo não viver aquilo. Talvez essa fosse a minha chance de dizer adeus, mas eu só descobriria mais tarde.
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