E ele a olhou nos olhos e perguntou:
- Vou vê-la de novo?
Desejando que o mundo girasse mais rápido para saber qual seria a resposta, e ao mesmo tempo cruzando os dedos para que fosse o que ele queria ouvir.
Tudo tinha sido tão perfeito, ele nunca sentiu nada como naquelas férias de verão, seus dias foram completos por aquele sorriso tão meigo e acolhedor. Ela sabia o que falar e como agir para que tudo sempre ficasse bem.
Seu olhar era como o brilho do sol em uma manhã de orvalho, e por mais clichê que isso parecesse, ele nem se importava em pensar.
Valia a pena levantar da cama para encontra-lá.
Eles fizeram todos os programas de férias na companhia um do outro, tomaram sorves nos dias quentes, assistiram filmes nos dias de chuvas, trocaram telefonemas quando não conseguiam escapar dos churrascos de família, andaram de mãos dadas e abraçados, tiraram fotos e mais fotos, para que aqueles momentos durassem até a próxima férias.
Ele não entendia o porque de ter tanto medo daquela resposta. Ele sabia que ela era a menina certa, e que meio ano sem ela seria doloroso, mas que por ela daria para suportar.
Foi quando o sorriso dela interrompeu seus pensamentos, ela o encarou com seu olhar mais meigo e depois de uma beijo disse que sim.
Então eles se despediram, com a promessa de fazer o amor de verão virar um amor de inverno. E contando os dias até as férias de julho.
Talvez eu não acredite mais no amor, mas quando eu via aqueles dois caminhando por ai de mãos dadas, uma esperança nascia em mim. Algo fazia aquilo parecer real. Algo me fazia sentir que aquilo era amor.
E se eu estivesse certa sobre isso, todos mereciam viver um pouco daquilo, daquele amor de verão.
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